Zanin e Gilmar defendem foro privilegiado após saída do cargo; Barroso pede vista
Presidente do STF suspendeu a votação que pode ampliar o foro privilegiado. Agora, a Corte tem mais 90 dias para deliberar sobre o assunto.O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, pediu vista durante votação para decidir se será ampliada a regra do foro privilegiado a autoridades, mesmo após a saída do cargo, quando se tratar de crimes funcionais. Dessa forma, a análise do assunto pelo STF está suspensa. Com o pedido do ministro, o plenário da Corte tem mais 90 dias para deliberar sobre o assunto, em vez de encerrar o julgamento em dia 8 de abril. Nesta sexta-feira (29/3), o ministro Gilmar Mendes, relator do caso, abriu a votação virtual, com uma manifestação favorável para estender o foro mesmo após a saída do cargo. O ministro Cristiano Zanin acompanhou “integralmente” o voto do relator. Gilmar propôs que, quando se tratar de crimes funcionais, o foro deve ser mantido mesmo após a saída das funções. Isso valeria para casos de renúncia, não reeleição, cassação, entre outros motivos.