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Presidente do TRE-PB não descarta pedir tropas federais para segurança nas eleições

Presidente do TRE-PB não descarta pedir tropas federais para segurança nas eleições

Presidente do TRE-PB não descarta pedir tropas federais para segurança nas eleições
Presidente do TRE-PB não descarta pedir tropas federais para segurança nas eleições (Foto: Reprodução)

A presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, desembargadora Agamenilde Dias, não descartou o pedido de presença de Tropas Federais para a segurança das eleições na Paraíba. Em entrevista ao programa Hora H, na TV Manaíra, a magistrada assegurou que o TRE-PB vai avaliar as situações de acirramentos político no estado e o pedido “ocorrerá a partir de cada necessidade”.


“Neste momento, estamos detectando pontos de preocupações e reivindicações que efetivamente merecem uma ação mais presente, mais forte da Justiça Eleitoral. Tudo aquilo que estiver dentro do regramento legal nós tomaremos as providências porque o importante é que essas eleições se desenvolvam com tranquilidade”, enfatizou.


Violência política de gênero


Terceira mulher a presidir o TRE-PB na história, Agamenilde Dias falou do esforço que a Corte tem feito para combater a violência política de gênero, que consiste em atos que desmerecem a mulher e toda a sua participação e qualidade como sujeito ativo e cooperador de uma sociedade. Recentemente, o Tribunal cassou o mandato de muitos políticos referentes as eleições municipais de 2020 por fraude na cota obrigatória para candidaturas de mulheres.


“Eu espero que a Justiça Eleitoral tenha dado o seu recado e que esse recado sirva, tenha o efeito pedagógico já nesse processo eleitoral que se iniciará em breve”, avaliou.


Carreira


Agamenilde Dias também foi indagada sobre sua carreira e trajetória até chegar ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba. Para as mulheres que almejam um dia atingir esse feito, ela sugere muito preparo para enfrentar os desafios, mesmo já havendo uma abertura em um mundo onde a maioria dos cargos ainda é ocupado por homens.


“É uma concorrência imensa. Ainda é muito desafiador chegar à jurisdição, ocupar, preencher e ser membro de um tribunal que você sempre serviu. O que me trouxe ao tribunal foi o currículo e o serviço prestado”, argumentou.



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