Tribunal de Contas imputa débito de R$ 9,7 milhões a OS que gerenciou Hospital de Mamanguape em 2018
Os prejuízos a serem ressarcidos aos cofres do Estado chegam a R$ 9.733.247,71. Valores devem ser devolvidos dentro de 60 dias, conforme o Tribunal de Contas.
O Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) julgou irregulares as despesas realizadas pela Organização Social IPCEP, contratada pela Secretaria de Estado da Saúde para gerenciar o Hospital Geral de Mamanguape, no exercício de 2018. Os prejuízos a serem ressarcidos aos cofres do Estado chegam a R$ 9.733.247,71, conforme o voto do relator, conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho, em sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (3). O valor deve ser ressarcido ao Estado no prazo de 60 dias.
O processo TC nº 15415/18 trata de Inspeção Especial de Contas, realizada no Hospital de Geral de Mamanguape, objetivando analisar a gestão da Organização Social Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional – IPCEP, no período entre 01/01/2018 a 31/08/2018, sob a responsabilidade do presidente da OS, Luiz Felipe Silva de Abreu, a quem foi imputado um débito no montante de R$ 9.733.247,71.
Como visto pelo ClickPB, a soma dos valores é referente a despesas não comprovadas com plantões médicos, transferências bancárias indevidas, serviços de manutenção não comprovados, passagens aéreas e hospedagens sem cobertura contratual, entre outras.
Além do presidente Nominando Diniz Filho, estiveram presentes os conselheiros Arnóbio Alves Viana, Fernando Rodrigues Catão, André Carlo Torres Pontes e Antônio Gomes Vieira Filho. Também os conselheiros substitutos Marcus Vinícius Carvalho Farias (em exercício) e Renato Sérgio Santiago Melo. O Ministério Público de Contas esteve representado pelo procurador geral Marcílio Toscano da Franca.
ClickPB
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