Confira os nomes dos investigados em operação da PF que apura supostos desvios na Secretaria de Educação da Paraíba durante governo de Ricardo Coutinho
Entre os alvos da operação estão dois deputados estaduais e o atual secretário de Juventude, Esporte e Lazer, além de outras figuras políticas de destaque na Paraíba.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11) a Operação Livro Aberto, cumprindo 12 mandados de busca e apreensão para investigar supostos crimes relacionados a contratos firmados pela Secretaria de Educação da Paraíba em 2018. As irregularidades investigadas teriam causado um prejuízo superior a R$ 4 milhões aos cofres públicos.
Entre os alvos da operação estão dois deputados estaduais e o atual secretário de Juventude, Esporte e Lazer, além de outras figuras políticas de destaque na Paraíba.
Confira a lista completa dos investigados:
Artur Cunha Lima: Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado
Lindolfo Pires: Ex-deputado estadual e atual secretário da Sejel-PB
Branco Mendes: Deputado estadual
Tião Gomes (PSB): Deputado estadual
Artur Cunha Lima Filho (PL): Ex-deputado estadual
Edmilson Soares: Ex-deputado estadual
Genival Matias: Ex-deputado estadual (falecido em 2020)
Declaração dos envolvidos
O secretário de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, Lindolfo Pires, se disse surpreso com a notícia da operação. Confirmou que foi intimado a comparecer a prestar esclarecimento, mas que não foi informado de que fato concreto e objetivo a operação está tratando. Ele explicou ainda que está em viagem a Fortaleza e que no momento oportuno vai esclarecer tudo. "É como diz o ditado: quem não deve não teme".
Já o deputado estadual Branco Mendes (REP) disse que está à disposição para cooperar integralmente com as investigações e completou que tem a consciência tranquila de que não tem nenhum envolvimento com os fatos mencionados na operação deflagrada. Ele lembrou de sua trajetória como vereador e prefeito de Alhandra e como deputado estadual por cinco mandatos e disse que em todo esse tempo não responde a nenhum processo criminal.
O deputado estadual Tião Gomes fez questão de lembrar que está há 42 anos na vida pública e que sempre pautou a sua trajetória política na coerência com a justiça e com a verdade. Ele diz não possuir qualquer ato que desabone a sua conduta em todo esse tempo, que não teve ainda acesso aos autos e que em momento algum fui convocado ou intimado para prestar declarações acerca de qualquer fato referente à operação.
Governador à época dos fatos, Ricardo Coutinho (PT) declarou, por meio de seus advogados, que "não é alvo dessa operação, portanto, não tem o que falar".
Os demais citados ainda não se pronunciaram.
Por Patos Online
Com informações de Portal Correio e g1 PB
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