ÀS VÉSPERAS DE GREVE, ELETROBRAS RECUSA MEDIAÇÃO NO TST
ÀS VÉSPERAS DE GREVE, ELETROBRAS RECUSA MEDIAÇÃO NO TST
Na última quarta-feira (5), diante do anúncio de greve por parte da maioria dos sindicatos de funcionários da Eletrobras, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) intimou tanto representantes sindicais quanto o grupo empresarial para dar início ao processo de mediação, solicitada pelas entidades dos trabalhadores.
Nesta quinta, a empresa recusou a negociação mediada, preferindo enfrentar a greve na Justiça.
Prevista para começar no dia 10, a greve da Eletrobras acontece em resposta à falta de consenso na construção do acordo coletivo para o biênio 2024-2025. Os funcionários da empresa buscam manter os direitos que possuíam até 2022, quando o grupo empresarial era estatal.
Do outro lado, os diretores tentam reduzir os custos em recursos humanos após a privatização. Os sindicatos argumentam que não há motivo para alterar os direitos dos funcionários, uma vez que a companhia não vem sofrendo prejuízo.
A mediação no TST foi a estratégia adotada pelos sindicatos no biênio anterior, quando também não houve consenso na elaboração do acordo coletivo. Desta vez, porém, a Eletrobras se recusou a participar. Segundo um ofício encaminhado pela empresa aos seus funcionários, a mediação, na visão da direção, a proposta de acordo apresentada nas mesas de negociação direta foi “justa e equilibrada”, não havendo motivo para uma negociação mediada.
Congresso em Foco
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