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Justiça inocenta pastor que orou pela morte do humorista Paulo Gustavo

Justiça inocenta pastor que orou pela morte do humorista Paulo Gustavo

Justiça inocenta pastor que orou pela morte do humorista Paulo Gustavo
Justiça inocenta pastor que orou pela morte do humorista Paulo Gustavo (Foto: Reprodução)

Embora a decisão da Justiça tenha sido divulgada no último dia 7 de maio deste ano, somente nesta quarta-feira (5) os fãs do ator Paulo Gustavo tomaram ciência do desfecho do processo contra o pastor que foi acusado pelo crime de homofobia após orar pela morte do ator. O juiz responsável pelo caso apontou não ter encontrado uma “prova plena” de que a fala de José Olímpio teria cunho LGBTfóbico ou de que teria se dirigido a um grupo específico, o que especifica racismo. O processo foi julgado em 2ª instância e ainda cabe recurso.


No processo, a defesa do pastor José Olímpio indagou se o crime de homofobia poderia ser comparado ao racismo e afirmou que aquilo poderia ser visto como uma “interpretação desfavorável” sem base na legalidade.


O juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima concordou com aquele apontamento. Outro ponto citado pela autoridade foram as provas apresentadas pela família de Paulo Gustavo, que na abertura da ação utilizaram prints da postagem feita pelo pastor. Na decisão, o magistrado afirmou que a publicação podia ser interpretada de diversas formas e que não garantia que aquilo fazia parte de um discurso de ódio.


O juiz Alberto Jorge ainda teria questionado se o conteúdo da publicação poderia ser interpretado como um crime de ódio, como apontava a acusação, ou apenas um desejo para que o ator Paulo Gustavo tivesse alívio ao sofrimento que estava passando na época da internação. O magistrado também teria feito uma breve análise sobre a fala do pastor José Olímpio, ponderando se ele tinha usado a expressão “dono dele” para fazer referência a alguma entidade das trevas ou então algo relacionado a Deus.


Ele finalizou a análise do caso concluindo que faltavam provas mais concretas para condenar o líder religioso e ainda afirmou que tais suposições não podem condenar uma pessoa. Com isso, Olímpio foi absolvido da acusação de racismo, embora tivesse sido condenado na 1ª instância em 2022.


Fonte: Em off

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