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Sudema confirma que condomínio de luxo em Bananeiras desmatou floresta nativa protegida; multa foi de R$ 5 mil

A Sudema informou que, em março de 2024, foi emitido um auto de infração. Além disso, foram embargados alguns lotes por estarem nessas áreas.

Sudema confirma que condomínio de luxo em Bananeiras desmatou floresta nativa protegida; multa foi de R$ 5 mil
Sudema confirma que condomínio de luxo em Bananeiras desmatou floresta nativa protegida; multa foi de R$ 5 mil (Foto: Reprodução)

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) confirmou, nesta quarta-feira (5), que o condomínio de luxo Jardim Imperial, no município de Bananeiras, desmatou área protegida. O órgão informou que, em março de 2024, foi emitido um auto de infração, com multa de R$ 5 mil. Além disso, foram embargados alguns lotes por estarem nessas áreas.


A licença de instalação está vencida desde 21 de maio de 2023. Sobre o processo de renovação de licença de instalação, que está em trâmite na Sudema, a autarquia aguarda que o requerente faça as adequações devidas no projeto, solicitadas em maio, para que então seja feita nova análise pelo corpo técnico.


O auto de infração emitido em março foi em consequência do desmatamento de floresta/vegetação nativa em área verde. Também foi lavrado embargo com relação a alguns lotes do empreendimento, por estarem inseridos em áreas aprovadas como área verde, ou seja, protegida.


Entenda o caso


O Ministério Público da Paraíba abriu uma investigação para apurar o funcionamento do condomínio de luxo sem licença ambiental. O empreendimento Jardim Imperial vem funcionando sem autorização das normas de meio ambiente.


Conforme apurou o ClickPB, a denúncia foi protocolada no órgão pela Sudema.


Um relatório de fiscalização elaborado pela própria Sudema, apontou que o funcionamento do condomínio não conta com o devido licenciamento ambiental.


O inquérito civil é coordenado pelo promotor Airles Katia Borges Rameh de Souza, da 2º Promotoria de Justiça de Bananeiras.


Para o Ministério Público, a denúncia configura, a princípio, infração à legislação ambiental vigente, com repercussão nas esferas administrativa, civil e criminal, competindo ao Ministério Público instaurar procedimento administrativo adequado para colher provas dos fatos narrados no auto de infração e apurar responsabilidades.


ClickPB

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