CASO MARIELLE FRANCO: Áudio de Witzel indica que polícia evitou prender Lessa durante ano eleitoral
Ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel fez as declarações por meio de áudio
O ex-chefe do executivo estadual do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou, no início desta semana, que no ano de 2018, o alto escalão da Polícia Civil já tinha ciência de quem eram os dois criminosos que assassinaram Marielle Franco. Além disso, os delegados integrantes do caso, na época, os generais Braga Netto e Richard Nunes, não prenderam os executores com o motivo de que, primeiramente, tinham a pretensão de investigar quem eram os mandantes da ação.
Desdobramentos do caso
Um ano após o incidente, em março de 2019, a Polícia Civil deu voz de prisão à Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, o fato só aconteceu graças à Witzel, que conseguiu afastar Giniton Lages e Rivaldo Barbosa, os quais forneciam cartas na corporação. A Polícia Federal, no último domingo(24), apontou como cúmplices dos irmãos Brazão, os dois policiais no assassinato de Marielle.
O ato de afastamento de Giniton Lages foi duramente criticado na época por Richard Nunes, que defendeu a tese de que o delegado já teria se adaptado às circunstâncias do caso, e, por este motivo, deveria permanecer à frente da operação.
Por Polêmica Paraiba
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