Presidente francês, Macron chega ao Brasil e conhece Amazônia a bordo de barco
Líder europeu fica no Brasil até quinta-feira (28); ele segue para o Rio de Janeiro nesta quarta (27)
O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou ao Brasil nesta terça-feira (26) para uma visita oficial de três dias. Ele foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Belém (PA). As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
Os líderes seguiram a bordo de um barco pelo Rio Guamá em direção à Ilha do Combu, onde Macron vai visitar uma produtora local de cacau. É a primeira vez que o presidente francês vai à Amazônia.
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Lula e Macron estão acompanhados do governador do Pará, Helder Barbalho, e de ministros do governo. Depois da ida à produtora de cacau, estão previstos encontros com lideranças indígenas, e o presidente francês deve homenagear o cacique Raoni Metuktire, da etnia Caiapó.
Belém será a sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas em 2025. Nessa parte da visita oficial, o eixo é amazônico.
Na quarta (27), Macron e Lula participam da cerimônia de lançamento ao mar do Tonelero, um submarino convencional de propulsão diesel-elétrica, na Base Naval de Itaguaí (RJ). O equipamento foi construído por meio do Programa de Submarinos (Prosub), parceria entre Brasil e França feita em 2008.
Ainda na quarta (27), Macron segue para São Paulo (SP), sem a presença de Lula. Na capital paulista, o francês vai se encontrar com investidores e empresários.
No dia seguinte, ele vai a Brasília para assinatura de atos. Macron e Lula devem assinar 15 textos, envolvendo temas como cooperação técnica da Embrapa com a contraparte francesa, modernização da gestão pública, audiovisual e criação de centro de imunologia no Ceará.
Durante a visita oficial de Macron ao Brasil, os dois presidentes também devem tratar do acordo entre Mercosul e União Europeia. Macron é um dos líderes europeus mais críticos à parceria.
A avaliação dele é de que as negociações podem afetar negativamente a competitividade dos franceses em relação aos sul-americanos, principalmente na questão agrícola. As negociações devem ser retomadas neste segundo semestre, e a expectativa do lado brasileiro é de que haja uma conclusão ainda neste ano.
Por Portal R7
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